terça-feira, 28 de junho de 2011

A eleição.





Certa vez, existiram dois candidatos: O amor e o ódio. Ambos pareciam muito fortes, e queriam governar um só lugar: O seu coração.

A propaganda era intensa: O amor se promovia, o ódio se vendia. Uma confusão generalizada.

O amor prometia dias melhores. O ódio dizia que eles não existiam.
O amor pregava paz e igualdade. O ódio defendia o egoísmo e a vaidade.

O amor disse abrir mão dessa guerra, mas o ódio o chamou de covarde. O amor se revoltou e disse que não iria desistir. O ódio riu, debochou e virou as costas para o amor.

O amor então simplesmente se calou. Ficou lá, parado. O ódio então, achou que havia ganho. E começou a querer tomar conta daquele lugar. Começou a plantar mágoas, tristeza e confusões em sua cabeça. Era por lá que pretendia tomar conta do seu coração. O amor , por sua vez, permaneceu quieto.

De repente, o ódio havia tomado quase que totalmente aquele lugar. Tudo era escuro, sujo, impuro. Uma verdadeira calamidade. Então, a população se revoltou, e decidiu tomar uma decisão.

Lutaram contra o ódio, não queriam que ele tomasse aquele coração. Começou ai a batalha interna, onde o ódio começava a perder. Então lá foi a população, procurar pelo amor, que havia naquele coração.

E o amor? Ele sempre esteve lá, no coração. Ele sabia que poderia vencer o ódio a qualquer momento. Mas ele não iria fazer nada, caso você não quisesse.

E então, o ódio foi vencido... e o amor habitou aquele coração.

E assim acontece conosco. Quando algo parece abalar nossa alegria, colocamos a nossa vida em uma eleição, onde o amor e o ódio disputam por um espaço em nosso coração. Pessoas de todos os lugares tentarão te ajudar, mas no final, somente você pode decidir quem irá vencer. Ninguém melhor do que você para decidir como será a sua vida. Porque talvez a vida seja feita de escolhas e seja uma eleição. E você, o eleitor.

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