quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A garota que cantava.



Ela era uma garota que buscava muitas coisas. Dentre elas, aquelas que ela nem sequer sabia o que era.

Buscava a paz, buscava o amor, buscava a felicidade. Mas mal ela sabia, que tudo isso ela já tinha. Só não sabia como usar.

Era uma garota que idealizava príncipes, a vida perfeita e tudo colorido. Até que um dia, viu o seu coração partido. Se tornou então uma garota fria, e por onde passava sorria, escondendo um sentimento de solidão em seu coração.

Era uma garota muito querida, muito bela e muito amável. Achava que podia fazer tudo, conquistar quem quisesse e até mesmo ser insuportável. 

Um dia queria amor de verdade, no outro só aventuras e ilusões. Achava que corações eram bonecas, e com eles brincava e trocava.

Era uma menina que vivia a vida sem se importar com outras vidas. Até que ouviu uma canção.

Nessa canção, havia melodia. Havia harmonia, e verdade existia. Ela então cantou essa canção. Aliás, tornou-se seu hábito cantar.

Cantar para os males espantar. Cantava para o coração acalmar. Cantava para não ter com o que se importar.

E assim aprendeu a menina, que a vida é uma canção.

E para se viver, é preciso cantar. Sempre cantar.

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